Consumido diariamente, basicamente o ano todo e com as mais variadas combinações, é muito interessante conhecer qual a origem do cachorro-quente.
Um lanche que já se tornou prato típico na cidade de Maringá, representa o sustento de incontáveis empreendedores brasileiros e acompanha qualquer ocasião, o hot dog merece toda nossa atenção.
Por isso, vou mostrar para você a origem exata dessa que se tornou uma iguaria em praticamente todas as cidades do nosso Brasil. Vamos conferir?
Você sabe qual a origem do cachorro-quente?
Assim como acontece com outros pratos e lanches, há muita divergência sobre a origem exata do cachorro-quente. Muitos países reclamam sua autoria, pois a criação desse combinado de pão com salsicha, não foi da noite para o dia.
Na realidade, a salsicha foi inventada – segundo relatos históricos – na Alemanha há mais de 500 anos. Um açougueiro seria o responsável pelo curioso formato, que consiste em uma tripa preenchida com carne e especiarias.
Após ter criado a receita, esse alemão a teria levado à cidade de Frankfurt, que foi onde se popularizou. Não à toa, existe um tipo de salsicha que recebe o nome da cidade, ou seja, salsicha Frankfurt.
Como dito acima, é uma briga de cabo de guerra para estabelecer seu real criador, visto que a Áustria é quem afirma ser a grande inventora do embutido.
Talvez nunca saibamos onde isso realmente aconteceu, mas uma coisa é certa, não foi em nenhum dos dois países que o cachorro-quente tomou forma.
Como os Estados Unidos entraram no jogo da salsicha?
A salsicha ganhou os holofotes mesmo na América, quando um imigrante alemão fez o favor de trazer consigo a receita, ou mesmo a salsicha, ninguém sabe ao certo.
Com isso, o embutido ganhou fama ainda no século 19, mas somente em 1904 o hot dog teve seu primeiro relato de surgimento. E o mais interessante, é que isso aconteceu totalmente por acaso, ou seja, ninguém pensou: e se colocássemos pão aqui?
Pelo contrário, um vendedor que fez seu negócio em torno da salsicha, as vendia em unidades mesmo.
Então, você chegava, comprava e recebia uma salsicha. E para tentar facilitar o consumo de seus clientes, o vendedor oferecia uma espécie de luva ou pedaço de pano, onde pretendia recolher após o consumo, higienizar e reutilizar.
Porém, quase nenhum dos clientes acaba devolvendo esse material, causando-lhe prejuízos.
Foi aí que ele teve uma ideia genial, que foi unir a salsicha a um pão específico da época, assim, seus clientes pagavam e podiam consumir como bem entendessem, curioso demais, não é mesmo?
Somado a isso, temos o boom do beisebol, que foi um fator determinante para o surgimento do termo hot dog e posterior sucesso desse lanche barato, simples e extremamente saboroso.
E como o cachorro-quente chegou no Brasil?
Não demorou muito para o tão famoso hot dog desembarcar no Brasil. Na verdade, levou exatos 22 anos, o que pode parecer muito tempo, mas naquela época a comunicação e as notícias de outros países era bastante restrita à população.
Dessa forma, não conformado com o sucesso daquele simples pão com salsicha e ketchup, Francisco Serrador, que era um empresário espanhol radicado no Brasil, teve a brilhante e ousada ideia de “copiar” a receita e introduzi-la no mercado brasileiro.
Graças a esse visionário homem de negócios, que começou vendendo em seus comércios, ganhamos uma versão à brasileira, que passou a se chamar – em tradução livre do inglês “Hot Dog” – cachorro-quente.
Mais tarde, precisamente entre as décadas de 40 e 50, o cachorro-quente caiu de verdade no gosto do brasileiro. Em plena 2ª Guerra Mundial, o Brasil teve contato muito próximo e direto com a cultura norte-americana, ou seja, absorvemos de vez suas raízes e gostos, inclusive o hot dog.
E com uma história intrigante dessas é que hoje podemos dizer que colocamos nosso DNA nesse lanche que agrada a todos.
Mesmo não sendo receita brasileira, nos especializamos no sabor!
E como não poderia deixar de acontecer, ao longo dos anos nós aprimoramos a receita tradicional, colocando novos ingredientes, novos temperos, exagerando aqui e ali, mas hoje, temos o orgulho de dizer que cada região do Brasil tem sua versão.
Se em um estado o cachorro-quente prensado não é bem visto, no outro não se consome de outra forma. Se alguns acham exagero colocar purê de batata e molho de carne moída, outros veem nessa combinação a oportunidade de fazer seu nome.
Portanto, fiz questão de separar uma lista com os sabores mais tradicionais e mais consumidos no Brasil:
- Sabor tradicional simples: purê, salsicha, molho, milho verde, ervilhas e batata palha.
- Cachorro-quente com salsicha alemã.
- Molho de costela desfiada com tomate e queijo.
- Opção com salsicha, carne moída ao molho e purê de batata.
- Molho de carne moída cremoso.
- Recheio gourmet com cogumelos e tomate cereja.
- Hot dog prensado.
- Variação de cachorro-quente de forno.
Isso sem contar a tendência do hot dog no pote, que é muito prático, rápido de consumir e tem conquistado mais e mais o brasileiro!
A profissionalização é o combustível para quem pensa em empreender com cachorro-quente
E o melhor do mercado de cachorro-quente é que não tem hora ruim para começar, o ruim mesmo é ficar somente no planejamento. Isso porque o mercado é muito receptivo e aberto a novos profissionais.
Mas para isso você deve ser o melhor no que faz, atuar com profissionalismo e seriedade. Portanto, recomendo muito que confira o Curso Profissional de Cachorro Quente Gourmet, tenho certeza de que vai ajudar muito você!
Espero muito que tenha gostado das dicas e curiosidades. Aproveite para compartilhar em suas redes sociais e surpreender muita gente. Até a próxima!